|
Ruas esburacadas aumentam risco de acidentes |
Secretaria
de Infraestrutura começou trabalho de manutenção na máquina de produção de
asfalto, que estava em vias de colapso mecânico. Peças estão imprestáveis e reposição
precisa ser em caráter de urgência.
As
principais vias de acesso na zona urbana de Itaituba estão repletas de buracos.
Segundo o encarregado da usina de asfalto, Francisco Silva, algumas ruas
receberam manutenção há alguns meses, mas voltaram a ficar esburacadas por
conta da má qualidade do asfalto produzido na usina. A máquina não recebe
manutenção há mais de dez anos. Antes, o equipamento produzia, em média, dez
toneladas de asfalto por operação diária, mas, nos últimos dez anos, passou a
produzir somente seis. Por causa do uso intenso e não havendo manutenção, uma crosta
asfáltica se formou no cilindro de processamento do material, o que reduziu a
capacidade de produção. Ao ser identificado o problema, foi iniciado um
trabalho de retirada da crosta. Também foram encontrados resíduos que estavam
deteriorando cada vez mais o equipamento. Várias peças de tamanho considerável
estão inutilizáveis. Elas deverão ser substituídas urgentemente, para evitar
que a máquina venha a parar em definitivo.
|
Usina está em vias de um colapso |
|
Estoque não é suficiente para iniciar trabalho |
Estoque
– A quantidade de asfalto deixada pela gestão anterior não será suficiente para
a realização de uma correção nas ruas esburacadas e a Secretaria de
Infraestrutura (Seminfra) já criou um planejamento estratégico para a
manutenção da máquina, além de providenciar um novo pedido de material para a
produção de asfalto.
|
Retirada da crosta asfáltica |
|
Equipamento teve produção reduzida |
|
Peças serão substituídas urgentemente |
A
manutenção da máquina deverá durar cerca de dois meses e o itaitubense terá que
esperar para que as ruas recebam asfalto de qualidade. Equanto isso, a situação
em várias vias está piorando. Prova disso é a quantidade de buracos na rodovia
Transamazônica. Poucos trechos estão sem as enormes crateras. O único ponto
positivo disso se contrapõe a um negativo: os motoristas não conseguem
desenvolver a velocidade limite de 60 quilômetros/hora, mas também estão
expostos ao risco de acidentes ao realizarem manobras arriscadas. Segundo o
secretário Manoel Neto, a manutenção da máquina de asfalto e o primeiro passo
para que as ruas tenham atenção. O foco inicial do trabalho será a rodovia
Transamazônica. “Estamos correndo contra o tempo. As chuvas já começaram a cair
e precisamos da usina em condições de trabalhar. Do contrário, os transtornos
só vão aumentar. Mas já estamos elaborando um planejamento e vamos fazer o possível
para melhorar as condições das ruas”, resumiu o secretário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário