quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Transamazônica: Desafio e risco de acidentes na zona urbana



Ruas esburacadas aumentam risco de acidentes
Secretaria de Infraestrutura começou trabalho de manutenção na máquina de produção de asfalto, que estava em vias de colapso mecânico. Peças estão imprestáveis e reposição precisa ser em caráter de urgência.

As principais vias de acesso na zona urbana de Itaituba estão repletas de buracos. Segundo o encarregado da usina de asfalto, Francisco Silva, algumas ruas receberam manutenção há alguns meses, mas voltaram a ficar esburacadas por conta da má qualidade do asfalto produzido na usina. A máquina não recebe manutenção há mais de dez anos. Antes, o equipamento produzia, em média, dez toneladas de asfalto por operação diária, mas, nos últimos dez anos, passou a produzir somente seis. Por causa do uso intenso e não havendo manutenção, uma crosta asfáltica se formou no cilindro de processamento do material, o que reduziu a capacidade de produção. Ao ser identificado o problema, foi iniciado um trabalho de retirada da crosta. Também foram encontrados resíduos que estavam deteriorando cada vez mais o equipamento. Várias peças de tamanho considerável estão inutilizáveis. Elas deverão ser substituídas urgentemente, para evitar que a máquina venha a parar em definitivo.
Usina está em vias de um colapso
Estoque não é suficiente para iniciar trabalho
Estoque – A quantidade de asfalto deixada pela gestão anterior não será suficiente para a realização de uma correção nas ruas esburacadas e a Secretaria de Infraestrutura (Seminfra) já criou um planejamento estratégico para a manutenção da máquina, além de providenciar um novo pedido de material para a produção de asfalto.
Retirada da crosta asfáltica

Equipamento teve produção reduzida

Peças serão substituídas urgentemente
A manutenção da máquina deverá durar cerca de dois meses e o itaitubense terá que esperar para que as ruas recebam asfalto de qualidade. Equanto isso, a situação em várias vias está piorando. Prova disso é a quantidade de buracos na rodovia Transamazônica. Poucos trechos estão sem as enormes crateras. O único ponto positivo disso se contrapõe a um negativo: os motoristas não conseguem desenvolver a velocidade limite de 60 quilômetros/hora, mas também estão expostos ao risco de acidentes ao realizarem manobras arriscadas. Segundo o secretário Manoel Neto, a manutenção da máquina de asfalto e o primeiro passo para que as ruas tenham atenção. O foco inicial do trabalho será a rodovia Transamazônica. “Estamos correndo contra o tempo. As chuvas já começaram a cair e precisamos da usina em condições de trabalhar. Do contrário, os transtornos só vão aumentar. Mas já estamos elaborando um planejamento e vamos fazer o possível para melhorar as condições das ruas”, resumiu o secretário.

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