terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Ginásio do Trairão: E aí, como é que fica?!

O que restou do ginásio

Ainda não foi tomada nenhuma providência sobre o Ginásio de Esportes de Trairão, no Oeste do Estado, que veio abaixo um ano depois de ser interditado. A obra foi executada pela prefeitura, mas custeada pelo governo do estado.

Construído em 2005, o Ginásio de Esportes da cidade de Trairão representou, na época, um verdadeiro presente, principalmente para o público jovem que gosta da prática esportiva. Logo de início, a obra executada pela Prefeitura, mas custeada com recursos do Estado, recebeu o nome do então governador Simão Jatene. O ginásio foi palco de grandes acontecimentos, não só no esporte, mas também na cultura. Neste local, foram realizados grandes eventos, como o Festival da Banana. Mas a obra, que já não inspirava confiança, começou a apresentar problemas de estrutura com menos de cinco anos de construída.

O ginásio foi inaugurado, mas deu à população pouco tempo de uso. Quatro anos depois, ele foi interditado por problemas na estrutura. Mais um ano se passou e a parte anterior veio abaixo, deixando desta tão importante obra apenas um amontoado de escombros e ferro retorcido.

Segundo o vereador José Ferrari, presidente da Câmara Municipal, o município perdeu muito com o desabamento de parte do ginásio. O local deixou de ser utilizado e a população, que não tem estádio ou quadras públicas, ficou ainda sem a sua principal praça de esportes. "Pra onde vão nossos jovens? Vão se entregar ao fumo, à bebida, às drogas? Nós já temos muitos problemas, não precisamos mais desse tipo de situação. Trairão é uma cidade que quer crescer, e o esporte é o caminho para os nossos jovens. Não temos mais esse mecanisno. O que vamos fazer? Estamos mobilizando o Ministério Público e vamos buscas providências", alertou.

O ginásio já foi alvo de várias denúncias por conta do abalo na estrutura. Uma delas seria de uso de material de má qualidade. Algumas vistorias técnicas foram realizadas pela Defesa Civil do Município e um parecer definitivo foi o primeiro passo para impedir o uso do espaço público. Logo depois veio interdição e o desabamento. A jovem Gislaine Miranda, que mora bem próximo ao ginásio, diz que o problema foi na construção. Na opinião dela, seria um erro dividido entre o engenheiro responsável pelo projeto e a empresa responsável pela obra. “Isso aqui foi uma ‘cagada’. O mesmo cara que construiu o ginásio construiu a casa do vereador Brizola. Vai lá ver, também está caindo”, diz.

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