Seminário da Seduc propõe integração para combater evasão escolar

Salas vazias, realidade nacional (Ilustrativa)

Secretaria de Educação do Estado (Seduc) promove seminário para discutir a problemática da evasão escolar. A idéia é convocar todos os profissionais que trabalham na educação para se integrarem ao combate à evasão. O evento aconteceu no auditório da 19ª Seccional de Polícia.
Para participarem do seminário foram convidados serventes, vigilantes, auxiliares, educadores, diretores de escola e todos os profissionais que trabalham diretamente com a educação. Cada um precisa assumir sua parcela de responsabilidade para combater um problema que se contrapõe às metas de aproveitamento do Ministério da Educação. A evasão escolar ainda é um dos grandes problemas da educação brasileira. De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada em 2010 pelo IBGE, o Brasil tem a maior taxa de abandono escolar no Ensino Médio entre os países do Mercosul. Segundo a pesquisa, 1 em cada 10 alunos entre 15 e 17 anos deixa de estudar nessa fase. No Ensino Fundamental os índices de evasão são menores, 3,2%, mas ainda estamos atrás de outros países da América do Sul. As menores taxas de abandono no Ensino Fundamental estão no Uruguai, com 0,3%; e no Ensino Médio, a Venezuela sai na frente, com apenas 1% de evasão. É para combater essa problemática que a Secretaria de Educação do Estado está promovendo seminários como este, que chama os profissionais para uma ampla discussão e para buscar meios de combater a evasão.
A Secretaria de Educação Básica do Mec aponta como principal causa da evasão o fracasso escolar, mas existem diversos fatores que contribuem para isso. Boa parte dos jovens apenas é alfabetizada e já procura espaço no mercado de trabalho. Mas também existem fatores sociais e familiares que podem colaborar para que o aluno abandone a escola. É neste ponto que entra a importância da família e da própria sociedade como base para combater os índices de evasão. Em 2009, o Mec lançou o programa Ensino Médio Inovador, com o objetivo de tornar o currículo mais atraente para os alunos, incluindo disciplinas optativas e aulas práticas. Os resultados não foram exatamente de acordo com o esperado, mas houve uma forte contribuição. Para os educadores, o importante é que cada profissional assuma seu papel e contribua para melhorar os índices de aproveitamento.