sábado, 29 de maio de 2010

Polícia Civil, MP e CPC incineram mais de 34 kg de drogas


O superintendente da Polícia Civil do Baixo e Médio Amazonas, delegado Jardel Guimarães, esteve pessoalmente em Itaituba na última sexta-feira (28), ocasião em que coordenou um forte esquema de segurança montado para acompanhar a incineração de cerca de 34,5 quilos de pasta à base de cocaína. O material foi apreendido em março deste ano, durante operação de rotina da Polícia Rodoviária Federal, coordenada pelo policial Douglas Barros, que comanda a guarnição da PRF em Itaituba.
Segundo relatou o policial, a abordagem do caminhão aconteceu a dezessete quilômetros de Itaituba, na rodovia Transamazônica. O que chamou a atenção dos policiais foi o próprio caminhão, que estava muito danificado, sem pára-brisa, com parte do capô arrancada e um dos pneus furado. Fato curioso foi que o estepe não havia sido utilizado. Os policiais sugeriram ao motorista, que estava com dois passageiros, que levasse o caminhão até uma borracharia, onde seria feito o reparo. O que eles não disseram foi que começaram a suspeitar de um cheiro muito forte que vinha do pneu reserva. Quando o pneu foi desmontado, a droga foi localizada.

No momento em que a droga foi detectada, dois ocupantes do veículo fugiram. Só o mecânico Carlos Louveira, natural do Matogrosso, foi preso na hora. Ele foi conduzido pelos policiais rodoviários, junto com a droga, para a 19ª Seccional de Polícia, onde negou participação no tráfico, e disse que estava apenas pegando uma carona, depois de ter corrigido um problema mecânico no caminhão.

Minutos depois, a Polícia Militar, que deu apoio à diligência, chegou à Seccional com mais um acusado, desta vez o motorista e dono do caminhão, o pernambucano Osmar Rodrigues de Sousa, de 48 anos. Em depoimento, Rodrigues disse que, junto com ele, estava seu filho, Venícius Pereira de Sousa, que conseguiu fugir do cerco policial e ainda está sendo procurado. O delegado Alexandro Napoleão, que coordenou a operação da parte da Polícia Civil, informou que a droga foi produzida no Brasil e entrou pelo Brasil pelo estado de Rondônia, de onde partiu pelo Amazonas até chegar ao Pará, de onde seguiria para a região Nordeste, até João Pessoa, na Paraíba.

Incineração


Ainda na delegacia, foi montado um forte esquema policial. Homens armados e viaturas do suporte operacional estiveram posicionados estrategicamente, para garantir a segurança da comitiva, formada por policiais civis, homens da Polícia Rodoviária Federal, o juiz Gleucival Zeed Estevão, da 3ª Vara Criminal, e o promotor de Justiça José Menezes.


Pouco antes da incineração, peritos criminais do Centro de Perícias Científicas do Instituto Renato Chaves (CPC/RC), de Santarém, fizeram uma última comprovação de que se tratava de material entorpecente à base de cloridrato de cocaína. A equipe foi coordenada pelo gerente Regional do CPC, perita criminal Stael Silva. Também acompanhou o trabalho o delegado José Dias Bezerra, diretor da 19ª Seccional de Polícia. Segundo ele, o procedimento fecha o inquérito, que culminou com o processo de tráfico de entorpecente, oferecido contra a dupla de traficantes, que permanece presa. “Isso representa o coroamento de um trabalho que só comprovou que a parceria sempre rende excelentes resultados. Estamos intensificando o combate ao narcotráfico, e esse momento serve de alerta para os traficantes”, resumiu José Bezerra.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Engraçado...

Tempos atrás, eu imaginava que tudo o que acontecia na vida poderia ser decidido assim, num estalinho de nada, por nós mesmos. Que eu poderia me programar, e ficar sabendo exatamente o que iria acontecer, por exemplo, na manhã, na tarde do dia seguinte. Eu acreditava que aquele programa de final de semana, que estávamos, os amigos e eu, organizando há dois dias, iria acontecer dois dias depois, sem nenhum problema. Não haveriam intempéries; o tempo estaria perfeito, já que eu havia decidido isso.

Me enganei, claro!


Fui apanhado de surpresa, numa tarde dessas, com um telefonema. Não gostaria de tê-lo recebido. Não gostaria de ter atendido àquele telefone. Não gostaria que a pessoa, do outro lado da linha, tivesse ligado. Mas tinha que ser... e não fui eu quem decidiu!


‘Tio, vai ao hospital, não deixa a Socorro (minha irmã) sozinha’...

‘O que aconteceu? Algum problema?’

‘A Mãe Lô, tio’...

‘O que houve com ela?’

‘O que houve foi que Deus levou ela... a Mãe Lô morreu, tio’...


Eu não decidi isso. Claro que já havia caído na real há muito tempo. Eu não tinha esse poder... E lamentei, naquele momento, não ter esse poder... Minha mãe não teria morrido, eu não deixaria.


Então, percebi que, se nosso destino está traçado, não foi decisão nossa. Se os acontecimentos se sucedem por uma regra natural, que implica que ‘cada ação é resultado de ação anterior, de superior, inferior ou igual intensidade’...

É coisa de Deus! E isso ninguém pode mudar. Então, que tenhamos a sabedoria de aprender mais e mais com essas pequenas tempestades da vivência. E que enfrentemos o mundo com um sorriso... por mais difícil que seja! Não vai fazer mal nenhum... Afinal, Ele nos deu poder, sim... Poderes ilimitados do ponto de vista da natureza. Mas poderes que precisam ser usados com sabedoria, para que não nos consideremos altos demais... nem baixos em demasia! Portanto, nada mais certo do que entendermos que não estamos aqui por acaso...


Siga em frente!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Grande Perda



Tive uma perda irreparável, amigos...


Minha mãe, a Mãe Lô, uma das maiores contribuições para a cultura em Itaituba e adjacências, faleceu ontem, às 17h30...



A família está muito angustiada.



Caso queiram divulgar alguma nota ou coisa parecida, os informes são:



MARIA NUNES TORRES (Mãe Lô)


Nascida em 1932, na cidade de Boa Viagem, no Ceará.


Morou em Santarém entre 1969 e 1978. Em seguida, em Itaituba, onde fundou a Associação Cultural Teatro Raio de Sol e os bois Tapajoara e Mirim.


Ao longo dos anos, a contribuição de Mãe Lô para a cultura foi sobremaneira... Ela chegava a reunir até 180 a 200 crianças em cada uma das brincadeiras, que sempre fazia aos domingos, com danças, apresentações culturais e um lanche servido no final.


Os eventos promovidos por Mãe Lô eram custeados por ela própria, através da aposentadoria de um salário mínimo, além de donativos e doações diversas de empresários, amigos e colaboradores...


Itaituba e a região do Tapajós perderam muito, mas, em contra-partida, Mãe Lô deixou um respeitável legado em contribuição ao engrandecimento da cultura local e regional.


Mãe Lô sempre foi uma grande guerreira. Após sair do Ceará, casada com Gilberto Uchoa Torres, o Pai Gilberto, ela passou com a família pelo estado do Amazonas (Manaus), onde permaneceu por alguns meses, antes de vir para Santarém. Sempre foi ligada à cultura e às artes. Trabalhou, ainda jovem, como vendedora de bolos e doces em festas, confeiteira, artesã e outros ofícios, até chegar a Itaituba e fundar as entidades que contribuíram para deixar sua marca.


Em vista da perda irreparável, a família agradece às manifestações de carinho, apreço e piedade de cada um dos amigos.



Na foto, Mãe Lô aparece com o neto William Torres, meu filho.



Grato, amigos...



MAURO TORRES


(9134-2337 / 8114-1234)