quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Mão Cooperadora - Audiência dá primeiro passo para definir impasse

A situação gerou protestos
"A Mão Cooperadora": Capítulos finais - Aconteceu na manhã desta quarta-feira (23) a audiência na justiça entre representantes das obreas sociais “A Mão Cooperadora”, Prefeitura e pais de alunos da escola, desativada no ano passado por força de expiração de contrato de cessão do espaço entre as obras sociais e o governo municipal.
A raiz do problema está no encerramento do convênio que era mantido há mais de vinte anos entre a Prefeitura e a obra social “A Mão Cooperadora”, da Igreja de Deus. O convênio expirou em dezembro de 2011, mas a Prefeitura pediu prazo até o final de 2012, com a proposta de construir uma escola para onde os alunos seriam remanejados. A escola não foi construída e o prazo se esgotou mais uma vez. Do seu lado, “A Mão Cooperadora” manteve a decisão de não reativar o convênio e a própria Prefeitura chegou a afirmar que não havia necessidade, já que, em muitos prédios próprios do município estavam sobrando vagas. Já os pais dos alunos discordam completamente do remanejamento dos alunos e decidiram criar até uma associação e, em seguida, entrar na Justiça. Esta que aconteceu hoje na sala da juíza Cíntia Beltrão, foi a primeira audiência.
O advogado João Luis, que representa a Associação, saiu da audiência otimista quanto a uma possível decisão favorável aos seus clientes. Izaneide Bentes, diretora administrativa da Secretaria de Educação do município (Semed), que acompanhou a audiência, reforça que o argumento utilizado pelos pais dos alunos, afirmando que a escola “A Mão Cooperadora” sempre ofereceu um modelo de educação diferenciado, com mais qualidade, é parte de uma regra adotada para este novo governo municipal. Izaneide Bentes também garantiu que todo esse impasse não oferece nenhum risco ao cumprimento do ano letivo oficial, já que boa parte dos alunos já pediu transferência para outras escolas. Por outro lado, os próximos capítulos da novela vão depender agora de uma decisão judicial.

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