quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Quedas e falta de energia elétrica provocam prejuízos em Itaituba

Transformadores passam por frequentes reparos
A cada dia que passa a situação se torna mais complicada. A falta de energia é um problema que já se arrasta por vários anos gera prejuízos cada vez maiores. Na travessa Lauro Sodré, o transformador instalado entre a 7ª e a 8ª Ruas, no bairro da Bela Vista, já é bem conhecido dos moradores da área. Pelos arredores, houve aumento na demanda, mas a rede permanece a mesma de mais de dez anos atrás. A sobrecarga já provocou a queima dos registros de consumo residencial e, na noite de quarta-feira, o transformador pregou mais um susto nos moradores. Todo o trecho, inclusive a Faculdade do Tapajós (FAT), que teve que suspender as aulas, está sem energia elétrica há mais de doze horas. A diretora da instituição, professora Jussara Whitaker, até já contratou um eletricista para modificar a fiação, aproveitando mais este período sem energia. Josemir Martins, o eletricista, diz que esta situação acontece praticamente em toda a cidade. “Itaituba cresceu, mas o sistema não acompanhou. Acredito que deveria ser por igual. Tem muita gente tomando prejuízo e ninguém resolve nada”, diz. Na travessa João Pessoa, entre a 13ª e a 17ª Ruas, o problema também é o transformador. O comerciário Roberto Moska diz que os comerciantes não têm a quem recorrer, e mesmo as reuniões realizadas com representantes da Câmara dos Diretores Lojistas (CDL), Associação Empresarial e Industrial (AEI) e da Rede Celpa não surtiram efeito. Mas, pelo menos agora, surge uma boa notícia. Os comerciantes receberam, na manhã desta quinta-feira (22), um comunicado da concessionária informando que, no próximo dia 29, no horário entre 07h e 13h, será feita a divisão da rede na João Pessoa, deixando a expectativa pela solução definitiva do problema. Os transformadores que dividem o sistema de distribuição de energia têm sido um grande problema para Itaituba. Alguns dos que sofreram algum tipo de problema são enviados para recondicionamento em Manaus (AM) e não têm a mesma garantia dos novos. Enquanto isso, os prejuízos não chegaram a ser calculados, mas estima-se que ultrapassem a barreira dos milhões de reais. São equipamentos queimados e comprometimento de negócios por influência na comunicação. Francisco Quintero, presidente de Associação de Moradores do bairro da Floresta, questiona a empresa Rede Celpa, que, pelo que se supõe em Itaituba, arrecada mais do que investe no sistema. “O que vocês da Rede Celpa dizem? Quem vai pagar pelas centrais de ar, televisores e outros aparelhos queimados?”, indaga.

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