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Posto 'improvisado' que 'permanece' até hoje |
Pra começar, a Polícia Rodoviária não tem um local próprio. Onde os policiais trabalham não existe estrutura. Na prática, a PRF em Itaituba vive de favor, instalada em acomodações inadequadas no prédio do Dnit. Esta é a única representação da PRF do país que fica instalada em um posto improvisado fora da rodovia federal. Até os carros e motos apreendidos ficam em local não apropriado, desprotegidos. Esses veículos também serão levados para Santarém, em uma balsa que deverá chegar a Itaituba ainda nesta semana. Em uma tentativa frustrada de resolver, pelo menos, o problema de acomodação, há mais de cinco anos, se cogitou a construção de um posto na Transamazônica, próximo ao aeroporto. Mas a idéia não saiu do papel. Com essa saída da PRF de Itaituba, a primeira conseqüência, logo de cara, é que esta parte do Pará vai ficar com mais de 1,3 mil quilômetros de rodovias federais sem a cobertura da PRF.
O diretor da Comtri, o advogado Davi Salomão, foi informado da decisão pela saída da PRF de Itaituba e ficou impressionado com essa possibilidade. “Eu vejo isso como um retrocesso. Sabemos que a responsabilidade pela organização do trânsito, além da própria população, é das três esferas: estado, união e municípios. Em Itaituba, passamos por um momento de transformação e essa saída da PRF certamente será como andar pra trás. Eu peço aqui a atuação dos políticos de Itaituba. Deputado Hilton Aguiar, deputado Dudimar Paxiúba, nossa Câmara de Vereadores e nossa prefeita Eliene. Peço que se empenhem em não deixar que isso aconteça”, protestou Davi Salomão.
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