quarta-feira, 13 de março de 2013

Secretário de Saúde do Pará acompanha Conselho de Saúde em visita a Itaituba

Hélio Franco: "Não precisamos encher o Estado de hospitais, mas sim construir hospitais eficientes"
Projeto do Hospital Regional do Tapajós esteve na pauta de discussões. O secretario de Saúde do Estado, Hélio Franco, visita Itaituba. Hélio Franco veio acompanhando os conselheiros de Saúde, que realizam sua reunião mensal nesta quarta-feira (13), aqui mesmo em itaituba.

O secretário de Saúde do Estado cumpre um compromisso de agenda, mas veio a convite do Conselho Estadual de Saúde, que desenvolve um trabalho de levantamento para traçar um diagnóstico da real situação da saúde na região do Tapajós, com a previsão da implementação de grandes projetos energéticos e portuários na bacia do rio Tapajós. O presidente do Conselho, Ribamar Santos, informou que a entidade está se antecipando a eventuais problemas que poderão surgir com o aumento da população e os impactos sociais provocados por esse fator.

Um dos pontos da visita foi o Hospital Municipal, onde os conselheiros e o secretário verificaram as condições do atendimento à saúde pública, o que vai servir como base para acelerar o processo de implantação de uma Regional da Sespa no município, o que vai dar dar maior suporte ao sistema. Eliane Miranda, diretora da 9ª Regional, sediada em Santarém, defende essa presença do Conselho e do Estado, como determinante para que acelerar esse projeto.

O secretário de Saúde do Estado defende que as elaboração das políticas públicas para a saúde precisam contar com a participação das demais áreas, como a educação e a segurança pública. Deste modo, poderão ser desenvolvidas ações que vão se antecipar e combater os problemas inerentes á população, para evitar que cheguem aos hospitais onerando os orçamentos. “A segurança, a educação, os organismos de trânsito, todos devem se unir. Assim, o Estado poderá ter melhores condições de atuação e os recursos serão investidos de forma mais eficiente. Defendemos essa temática porque entendemos que a maioria dos recursos gastos pelo setor da saúde é destinada aos acidentados de trânsito e demais vítimas da violência”, disse o secretário. “Não precisamos encher o Estado de hospitais, mas sim construir hospitais pólo, que possam atuar com competência, resolvendo os problemas. Muitas vezes, a construção de um hospital acaba representando a ‘compra de um problema para o Estado’”, concluiu.

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