Bruno Teixeira quer rigorosa apuração das denúncias |
O grupo conversou com o titular da Segup e com o delegado geral da Polícia Civil, Rilmar Firmino, sobre o andamento das investigações sobre a morte do advogado Jorge Guilherme de Araújo Pimentel, ocorrida no dia 2 de março, no município de Tomé-Açu, nordeste do Estado, e sobre o possível caso de tortura que teria sido praticado por policiais militares, no dia 2 de fevereiro, contra presos do Centro de Recuperação Regional de Itaituba (CRRI). “Viemos a Belém para pedir uma efetiva investigação sobre os dois casos e celeridade nas respostas do poder público”, disse Bruno Teixeira.
O presidente da OAB-PA afirmou que a entidade nunca deixou de acreditar na polícia do Pará, mas que acompanhará de perto as investigações de ambos os casos. “A Ordem dos Advogados quer saber como está sendo conduzida a apuração desses casos e só se dará por satisfeita quando os mandantes e assassinos de nosso colega Jorge Pimentel forem identificados e presos”, frisou.
Denúncias de tortura motivaram pedido |
“A polícia paraense apresenta um dos maiores índices de resolutividade na elucidação de crimes, principalmente homicídios dolosos. O próprio Conselho Nacional do Ministério Público, por meio da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública, reconhece este avanço. Eu confio e sei exatamente o quanto as equipes da Polícia Civil estão se empenhando nestas investigações e o quão bem conduzido está sendo esse processo de apuração policial. Vamos aguardar o prazo final do inquérito, a fim de dar uma resposta exemplar à sociedade”, destacou o titular da Segup, Luiz Fernandes Rocha.
“Quanto à denúncia de tortura por parte de PMs contra detentos do CRRI, em Itaituba, tanto a Corregedoria da Polícia Militar quanto a Corregedoria da Superintendência do Sistema Penitenciário instauraram procedimentos para apurar a conduta e a ação dos policiais militares”, disse o secretário. Ele também falou sobre a reestruturação do sistema penitenciário paraense, iniciada em 2011, e citou a construção de dez novas casas penais, que até o ano de 2014 vão garantir soluções efetivas para o problema da superpopulação carcerária no Estado.
Luiz Fernandes Rocha destacou, ainda, algumas prioridades das linhas de ação da área de segurança, que incluem a prevenção social da violência e criminalidade e a redução da impunidade, e comentou a importância da parceria da área de segurança pública com todo o Sistema Judiciário. “Considero fundamental esta aproximação no desenvolvimento das ações, desde a ocorrência policial até a sentença”, acrescentou. (Garimandonoticias / Fonte: Agencia Pará)
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