Tony Uchôa e o fotógrafo Atty Click |
O local escolhido para a primeira aula foi o porto de Itaituba, até por uma questão de lógica. O público alvo são os fiscais da Secretaria de Meio Ambiente, que constantemente recebem denúncias de agressão ao rio, provocada por pessoas que atiram todo tipo de objeto nas águas. E não demora muito para as imagens comprovarem o que muita gente sabe, muito comenta, mas pouco faz para combater o problema. Latas de cerveja e outros tipos de resíduos foram encontrados bem perto do cais, em uma comprovação de que o Tapajós está sendo usado como lixeira.
Foi a primeira parte de um treinamento que vai se repetir sempre que necessário. É uma parceria que a Secretaria está firmando com o instrutor de mergulho, que se responsabilizou em repassar aos fiscais o conhecimento necessário para que eles possam fazer visitas periódicas ao fundo do rio e combater um problema que vem acontecendo há décadas sem que haja nenhuma estratégia de combate.
A próxima etapa será um mergulho em áreas mais afastadas do cais, próximo à ilha do Papagaio, onde há relatos de que um artefato histórico caiu de um barco há mais de cem anos. É quando serão aplicadas técnicas mais avançadas, já que a profundidade neste local pode chegar a 40 metros, e os mergulhadores vão precisar de mais conhecimento para enfrentar o desafio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário