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Imagem ilustrativa (Reprodução Google) |
“É uma situação preocupante, não só para o município, mas para a população de modo geral. Nós temos um índice muito alto de acidentes ultimamente. Então, se você acompanhar os números, a gente acompanha pelas entradas no Hospital Municipal. Isso somente os pacientes que vêm para o Hospital. Nós temos também outra demanda que envolve acidentes menores, ou, muitas vezes, com vítima fatal, que vai direto para o IML, que já não passam por aqui”, pontifica a diretora do HMI, Marilda Braga.
De acordo com a direção do Hospital Municipal, somente nos três primeiros meses de 2016, dos 780 acidentados no trânsito, 48 tiveram quadro clínico grave e foram transferidos para a cidade de Santarém através do programa de
Tratamento Fora do Domicílio (TFD). “Nós recebemos o paciente, que é trazido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou pelo Corpo de Bombeiros; a gente faz o primeiro atendimento e criteriosa avaliação; estabilizamos o paciente. Mas, muitas vezes, quando é um caso mais complexo, a gente precisa encaminhar para Santarém. Com isso, gera também uma despesa não prevista para o município, já que temos que transferir por via aérea e de imediato. Com isso, o município sofre, porque, em vez de ele estar investindo em outros setores, acaba tendo essas despesas, que não estão previstas, mas precisam ser custeadas”, finaliza Marilda Braga.
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Imagem ilustrativa (Reprodução Google) |
Na primeira semana de Abril deste ano, o trânsito fez mais duas vítimas fatais: duas jovens, na faixa dos 16 aos 23 anos. O que se conclui, em uma avaliação mais aprofundada é que as campanhas educativas no trânsito já não rendem o efeito previsto. Neste momento crítico das nossas sofríveis e preocupantes estatísticas, identificamos que a maioria dos acidentados está numa faixa inferior ao que se registrada em décadas passadas. O maior número de vítimas do trânsito em Itaituba está na faixa dos 14 aos 28 anos, e as irregularidades mais observadas estão, nesta faixa de risco: não uso do capacete ou do cinto de segurança; menores ao volante ou pilotando; pessoas não habilitadas; imprudência, imperícia e negligência. As autoridades buscam fazer o seu papel, mas, em muitas situações, esbarram na falta de estrutura operacional, de equipamento ou pessoal o suficiente para dar uma resposta à altura do que a sociedade almeja.
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