quinta-feira, 8 de março de 2012

O homem e sua cara-metade


Forte, resistente... e sensível!
Em tempos imemoriais

O homem vivia os seus dias
Solitário, embora, as plantas, as
Verdes águas e os seus amigos
Animais...
Talvez que passasse suas horas
Brincando, correndo, subindo
Nos montes, banhando-se nos rios...
Orando e louvando a Deus!
Mas viu, Deus, que precisava de
Uma companheira, porque Deus vê
No mais recôndito do ser!
O homem adormeceu um sono
Profundo, então, Deus extraiu-lhe
Uma costela e dela, por sua santa
Vontade, fez a mulher!
Assim que o homem a viu teve o
Primeiro estremecimento em seu
Coração! Riu, chorou e se encantou!
Disse-lhe palavras bonitas e algo,
Possivelmente, insinuou, pois, a mulher
Teve um espanto e ruborizou.
E assim nasceu o amor!
Osso do seu osso e carne da sua carne,
Enfeitou-a com jade, ouro e esmeralda;
Perfumou-a com as ervas mais
Aromatizadas, ela, paparicada por anjos
E fadas e por todos admirada fazia
A alegria dava sentido ao viver do homem!
Muito tempo se passou e a mulher
Nunca deixou de ser a sua cara-metade
E a relação entre eles evoluiu
De verdade pela força do amor.
Hoje, companheira e tanto não só
Por ser a rainha e a alma do seu lar,
A mulher é bem mais valorizada
E por ser uma criatura pensante
E também, muito inteligente tornou-se
Mais livre que antes, dividiu afazeres,
Partiu pras conquistas no mercado
De trabalho, lidera, delibera, impõe
Disciplina e respeito, compete
Com o homem com criatividade e
Bravura, e mais, revolucionária tal como
Che Guevara, “sem jamais perder a ternura!”
Por: Paulo Paixão

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