Câmara Municipal vai voltar a discutir a questão da balsa que faz a travessia sobre o rio Tapajós. Desta vez, o problema é a estrutura de embarque e desembarque. Em duas sessões, também será discutido o preço do cimento da empresa Itaituba Cimento do Pará S/A (Itacimpasa) em itaituba.
A informação é do vereador Luis Fernando Sadeck dos Santos, o Peninha (PMDB), líder do governo na Câmara. Segundo ele, as reclamações sobre a estrutura do porto da balsa vêm crescendo nos últimos anos, principalmente pelo crescente número de caminhões de grande porte, como as carretas de dois reboques, que acabam enfrentando problemas na hora do embarque. Reclamação por reclamação, são problemas que atingem diretamente a sociedade. O embarque de caminhões na balsa oferece riscos, inclusive, para os passageiros, que acabam entrando junto com os carros, em uma sequência de irregularidades, que podem acabar resultando em acidente.
Desde que foi montada, a estrutura de acesso à balsa passou por sensíveis modificações. A cidade cresceu e a demanda também, mas a estrutura permanece a mesma. O assunto chegou à Câmara e o vereador Peninha, que sugeriu a realização das audiências, respectivamente nos dias 10 (terça) e 11 (quarta-feira), informou que a empresa Rodonave, detentora da concessão da travessia, se comprometeu em ajudar para melhorar o logradouro.
As duas primeiras sessões da Câmara, após a Semana Santa, terão partes especialmente destinadas a discutir, não só a questão do embarque e desembarque na balsa, mas também um outro assunto que tem gerado polêmica há muito tempo. Trata-se do preço praticado pelo cimento produzido pela empresa Itacimpasa em Itaituba. Segundo o vereador, não se pode admitir que a empresa retire matéria prima de Itaituba e, a pretexto da concorrência pesada em Belém ou Manaus, o itaitubense acabe pagando preços altos pelo cimento.
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