Rodovia Transgarimpeira durante inverno |
A equipe de reportagem sai do porto de Miritituba por volta das sete e meia da manhã, já preparada para eventuais dificuldades provocadas pelas chuvas na rodovia BR-163, que está com as obras de pavimentação em ritmo lento. Mas a viagem até que transcorre sem maiores problemas, e aproveitamos para visitar algumas comunidades que sofrem um problema em comum. Durante a estação de chuvas, elas ficam praticamente isoladas; assam por sérios problemas de abastecimento dos produtos básicos. Nessas pequenas comunidades, o número de moradores já chegou a ultrapassar os milhares, e muitos ainda permanecem. Outros, abandonaram suas atividades e tomaram outros rumos, em busca de melhoria de vida...
Para chegar às comunidades da zona garimpeira, onde se concentra a maioria dos trabalhadores da exploração de ouro, é preciso enfrentar uma série de adversidades. A primeira delas é o próprio clima, quente, úmido, desgastante. A outra vem por conta das chuvas, que já começam a cair. Ao fim do dia, a equipe de servidores do Instituto Chico Mendes e outras instituições, que se deslocam para uma ação social no distrito de Creporizão, depara com o primeiro atoleiro. Este até que não oferece tanto risco, apesar das dificuldades para atravessar. Ainda está claro, e não demora muito para que os experientes motoristas encontrem meios de superar o obstáculo. O caminhão do Exército, preparado para enfrentar qualquer terreno, passa com dificuldade.
Atoleiros são parceiros frequentes nas viagens pela Transgarimpeira |
Passageiros e motoristas se integram para retirar os carros, presos nos atoleiros |
O atoleiro segura as equipes por mais de duas horas, até que finalmente é vencido e a viagem prossegue, agora mais tranqüila, pelo menos até o retorno.
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