segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Cantor Beto Barbosa defende criação de Tapajós e Carajás


Beto Barbosa: "Sim ao Tapajós, ao Carajás e ao Novo Pará"
O cantor Beto Barbosa no programa Agora é Tarde/Band, de Danilo Gentili, falou sobre o Plebiscito do dia 11 de Dezembro, que decidirá a criação de Três novos Estados:
Beto Barbosa disse: "O estado do Pará num todo precisa de uma atenção maior, ele é muito grande, ta muito distante da Capital Belém, eu olho para os paraenses em geral, porque eu viajei e tem cidades quem ficam a 1800 quilômetros da capital! então nesse momento o estado já estar dividido porque até você chegar na cidade de destino demora 3,5 dias. Eu sou a favor para que se faça alguma coisa, p/ q o braço do governo chegue em todo o estado. O braço do governo chega perfeitamente e muito bem em Belém... tem q chegar em TODO".
Em seu blog fez um artigo falando sobre o Plebiscito e as dificuldades de um Estado grande e mal administrado. Confira o artigo na íntegra:
O Pará se prepara confuso para um plebiscito que pode estar escondendo por traz de tudo, uma “Privatização de terras onde dormem as riquezas minerais mais profundas do Brasil” ou uma mudança real tão esperada pelos conterrâneos que sofrem há anos por nebulosas gestões de políticos locais e nacionais. O tema é amplo, complexo e cheio de homens bem intencionados Será? Só sei que: O povo já se cansou de ver as desigualdades sociais, garimpos poluindo as nascentes, disputas de terras violentas, trabalho escravo, pedofilia, ocupação urbana caótica dentro de um estado que não faz absolutamente nada para conter o desmatamento da Amazônia que morre lentamente vendo seu verde e seu povo desaparecer. O Estado do Pará é rico em terras, água Potável, floresta, gado, madeira e minerais, mas a maioria do seu povo vive na pobreza ardente administrados por políticos de pouca ação social. A população do meu estado sofre há séculos vendo seus representantes curtindo as Praias de bacana ostentando suas mansões e seus carrões em foto no primeiro jornal da capital e, gastando a nossa grana em Paris, Nova York etc... Carajás e Tapajós, dois Estados novos surgindo oriundos da subdivisão do Pará. Seriam os novos personagens deste filme sofrido pela irresponsabilidade de seus gestores e passividade de um povo que não grita e não briga por seus direitos constitucionais. Penso que, chegou à hora de rever o que esta por traz deste engodo e o que poderá vir de bom no futuro com mais esta idéia dos espíritos de Satã. Se a divisão fosse desenvolver de verdade os municípios que ficam distante do progresso da capital e diminuir a distância entre o rico e o pobre, eu assinaria meu voto agora. De qualquer forma, alguma coisa precisa ser feita em favor dos conterrâneos destas regiões distantes. A fartura de terras e riqueza é grande... Assim como a corrupção dos centralizadores, falta de segurança, educação, Saúde, moradia, trabalho e cultura... De cultura, falo com conhecimento de causa, pois vencer artisticamente no Pará é algo quase impossível por falta de apoio cultural. Quem quiser vencer artisticamente no Estado, tem que sair dele para vencer lá fora. Na Bahia tem o Axé. No Rio tem o samba e o carnaval. No Nordeste tem o forró de todos os dias. No Sul, a cultura Sertaneja fazendo eco no País. Sudeste, centro Oeste, Rock Nacional, Pop Roque, explodindo com suas festas anuais em calendário Nacional. Em Belém do Pará é diferente, parece até a Bolívia e a Venezuela, sem fabricas e sem emprego por comprar tudo enlatado. Sergio Cardoso se vivo fosse, diria a mesma coisa do seu estado do Pará. Sergio venceu, cresceu e morreu com direito a Teatro na maior Capital do País (Teatro Sergio Cardoso em São Paulo). Mas, nunca foi Homenageado em sua terra Natal, pelo menos eu nunca soube desta homenagem. Se alguém souber, que me diga, por favor, para que eu não cometa mais esta ignorância. Pinduca, Sebastião Tapajós, Nilson Chaves e tantos outros talentos que vivem muito bem lá fora, mas sofrem por falta de apoio local. Penso que a discrepância é por ignorância ou vergonha cultural dos que detém a máquina. Os centralizadores da mídia local não têm interesse de abrir espaço e cobrar dos seus políticos esta agenda nacional importante e necessária para o desenvolvimento e receita de seu povo. E assim, vamos atravessando este céu cinzento onde os políticos estão de volta com mais um assunto polemico. Seria bom que o amor dos políticos a Pátria amazônica fosse maior que seus interesses ordinários. Se for para o bem do meu estado do Pará, meu discurso é este: SE O PARÁ TRABALHA PARA BELÉM GASTAR E POLITICO OSTENTAR, MUDANÇAS JÁ!!!!

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