segunda-feira, 5 de julho de 2010

Apologia ao crime

Comentar assuntos delicados não é muito meu forte. Não gosto de confrontos de opiniões, divergências ou incompatibilidades. Mas não podemos nos esquivar da preocupação em torno de um problema que cresce todos os dias, e tem provocado um gradativo esfacelamento da estrutura de várias famílias.

A Pedofilia


Um crime comum? Não, longe disso! É público, é notório que muitas famílias com histórico, recente ou antigo, de situações relativas à corrupção de menores, também devem ser responsabilizadas. Não é aceitável que se imponha a culpa tão somente aos ditos ‘criminosos’, que se aproveitam da ‘inocência’ de meninas de 11, 12, 14, 16 anos para se locupletar sexualmente, satisfazer seus desejos insanos, pura e simplesmente para dar vazão ao que pode ser considerado uma doença: o desejo por crianças.


Mas, no entanto, não se pode deixar que esses meliantes disfarçados de bons cidadãos permaneçam na impunidade. Que se imponham, sim, os rigores da lei, com todos os seus artigos, parágrafos, agravantes etc...


Mas, questiona-se o papel da família nesse contexto. Onde estão os pais e mães, que, irresponsavelmente, ‘liberam’ seus filhos e filhas às ‘facilidades’ do mundo? Onde estão os valores famíliares? Se perderam num recôndito qualquer, embrenhados na desculpa do atarefamento extrapolado pelos afazeres do dia-a-dia?


Inaceitável, eu diria! Hoje, pais e mães, boa parte das vítimas diretas da malfadada Pedofilia, se ‘escoram’ nos conselhos tutelares, e procuram encobrir suas culpas. Isso, eu diria, é uma apologia disfarçada ao crime.


São culpados, sim. São responsáveis, sim, e, se tiverem o bom senso de dar um passo atrás e concatenar a situação, analisando friamente, vão perceber que são culpados, sim. Talvez os maiores culpados...


Há de se trabalhar a base da famílias, não só no próprio ambiente familiar. Mas também nas escolas, especialmente as do ensino básico, que estão trabalhando a formação do cidadão, desde pequeno. Então, teremos um mundo mais justo, dinamizado pelo conhecimento e valorizado pelo cultivo da moral e dos bons costumes.

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