segunda-feira, 17 de outubro de 2011

“Operação Paraguai” combate produção e comércio de mídias piratas


DPC José Bezerra comandou a operação
A operação foi desencadeada na última quinta-feira (13), como resultado de uma série de investigações que duraram em torno de 30 dias. O trabalho foi por iniciativa da Polícia Civil do Estado, através do Departamento de Polícia do Interior (DPI). Em Itaituba, só na primeira fase da “Operação Paraguai”, sob a coordenação do delegado José Dias Bezerra, foram apreendidas cerca de 7 mil mídias piratas, além de 11 dispositivos eletrônicos de reprodução de cópias das mídias; cartuchos e frascos de tinta para impressora, além de vários CDs e DVs virgens e um note-book. Também foi encontrada, durante a operação, uma mochila que, além de vários DVDs piratas, continha oito telefones celulares novos. “Nosso intuito é combater a produção e o comércio dessas mídias piratas. Não queremos combater pura e simplesmente os vendedores de rua, mas as pessoas que comandam, que produzem as mídias. Estamos contando com o apoio da Justiça e deveremos dar prosseguimento à operação, que encerrou hoje a sua primeira fase”, resumiu o delegado José Dias Bezerra.
Tinta de impressora e material gráfico apreendidos
Para a polícia, a ligação entre a produção e o comércio das mídias piratas com o narcotráfico é um dos fatores determinantes para que se dê efetivo combate à prática criminosa. "Nós não estamos atrás dos pequenos, dos rapazes que comercializam CDs e DVDs piratas nas esquinas. É lógico que eles também implicam na prática criminosa, mas precisamos combater o problema na raiz, indo atrás dos 'grandes', dos produtores, daqueles que 'arrebanham', que 'recrutam' os vendedores e acabam se beneficiando. Há ligação com o crime organizado, sim, não podemos negar isso", diz o delegado Edinaldo Sousa, superintendente da Polícia Civil do Tapajós

A operação foi iniciada por volta das 22h de quinta-feira e culminou na manhã desta sexta. Em cumprimento a 10 mandados de busca e apreensão, uma equipe com cerca de 10 policiais civis, incluindo escrivães, delegados e investigadores, percorreu vários pontos de venda das mídias piratas, além de locais suspeitos de servirem como ponto de produção do material, que é distribuído para os vendedores que praticam o comércio em diversos pontos da cidade. “Nós ainda não estamos efetuando prisões. Precisamos de materialidade, e isso nós já estamos reunindo. Já temos equipamentos, muitas mídias piratas e outros materiais que, com certeza, servem para reforçar a relação de provas. Em uma próxima fase, iremos executar as prisões, em conformidade com o que determinar a Justiça ao tomar conhecimento do que já temos em mãos”, complementou o superintendente.

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