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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Justiça expede mandado de prisão contra suspeitos de pedofilia

Sem saída: Francisco foi surpreendido enquanto tomava conta do clube


O caso gerou polêmica e revolta em Itaituba. Um cabo da Polícia Militar suspeito de envolvimento em estupro contra duas menores foi o estopim de uma situação que culminou com um mandado de prisão temporária contra cinco suspeitos. Dentre eles, o próprio cabo. O primeiro a ser preso foi Francisco da Silva Ferreira, 28, o caseiro do Grêmio de Itaituba da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros, de onde o cabo é presidente. O caseiro foi apanhado de surpresa. Algemado, o homem garantiu que não sabia sequer do que estava sendo acusado, mas suspeita que esteja sendo indiciado por envolvimento no caso do estupro contra as duas menores.


Alegando inocência, Francisco chegou a dizer que não se preocupa em ser preso, mas, quando sair da prisão, pretende processar seus acusadores. O homem, que foi conduzido pela Polícia Civil, depois de receber ordem de prisão temporária expedida pela Justiça, chegou a ser defendido pela mulher dele, a doméstica Celma Rodrigues, que reagiu indignada. “Os culpados estão soltos. Não estou vendo ninguém atrás deles. Nós estamos em casa, tranqüilos, sem ofender ninguém. O Francisco é trabalhador. Não entendo por quê essa perseguição”, disse.


Foi o próprio delegado Alexandro Napoleão Sant´Anna quem deu cumprimento ao mandado de prisão temporária, assinado pelo juiz Gleucival Zeed Estevão, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Itaituba, Oeste do Estado. Junto com Francisco, estão com as prisões decretadas outros homens identificados como Lucas Inácio de Sousa Dutra, Fábio Amaro da Silva Soares e um terceiro de prenome Valdo, além do cabo Adenilson Andrade da Conceição, que estava sendo mantido no quartel do 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Itaituba, e que recebeu voz de prisão do seu próprio comandante de batalhão.


O delegado também adiantou que a prisão temporária é por um período de trinta dias, prorrogáveis por mais trinta, para que as investigações tenham andamento. É neste período que as investigações deverão definir se será necessário ou não o pedido de prisão preventiva para os acusados. “”Nós já temos pistas dos suspeitos que estão foragidos, e é questão de tempo para que possamos apanhá-los. O mandado pode ser prorrogado por mais trinta dias, até que tenhamos concluído o inquérito”, adiantou o delegado, reforçando que a polícia tem todos os indícios que incriminam os suspeitos.


O caso – As menores K. e M. estavam desaparecidas de suas residências desde o dia 26 de junho (sábado), e foram encontradas somente na terça-feira (29), quando relataram que foram tomar banho no igarapé do Bom Jardim, zona periférica de Itaituba, no bairro do mesmo nome, quando foram abordadas pelos homens. O grupo teria levado as menores para uma casa às proximidades, onde teria acontecido o estupro contra as duas.


Já na manhã de quinta-feira (1º de julho), novas declarações aqueceram o caso. Uma das meninas disse a um canal de televisão que elas foram levadas a um motel próximo ao Clube dos Cabos e Soldados, onde teriam sido forçadas a manterem relações sexuais com três homens. Os outros dois suspeitos teriam se envolvido apenas na abordagem e no caso anterior de estupro contra as duas menores, que estão sendo atendidas pelo Conselho Tutelar de Itaituba.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Apologia ao crime

Comentar assuntos delicados não é muito meu forte. Não gosto de confrontos de opiniões, divergências ou incompatibilidades. Mas não podemos nos esquivar da preocupação em torno de um problema que cresce todos os dias, e tem provocado um gradativo esfacelamento da estrutura de várias famílias.

A Pedofilia


Um crime comum? Não, longe disso! É público, é notório que muitas famílias com histórico, recente ou antigo, de situações relativas à corrupção de menores, também devem ser responsabilizadas. Não é aceitável que se imponha a culpa tão somente aos ditos ‘criminosos’, que se aproveitam da ‘inocência’ de meninas de 11, 12, 14, 16 anos para se locupletar sexualmente, satisfazer seus desejos insanos, pura e simplesmente para dar vazão ao que pode ser considerado uma doença: o desejo por crianças.


Mas, no entanto, não se pode deixar que esses meliantes disfarçados de bons cidadãos permaneçam na impunidade. Que se imponham, sim, os rigores da lei, com todos os seus artigos, parágrafos, agravantes etc...


Mas, questiona-se o papel da família nesse contexto. Onde estão os pais e mães, que, irresponsavelmente, ‘liberam’ seus filhos e filhas às ‘facilidades’ do mundo? Onde estão os valores famíliares? Se perderam num recôndito qualquer, embrenhados na desculpa do atarefamento extrapolado pelos afazeres do dia-a-dia?


Inaceitável, eu diria! Hoje, pais e mães, boa parte das vítimas diretas da malfadada Pedofilia, se ‘escoram’ nos conselhos tutelares, e procuram encobrir suas culpas. Isso, eu diria, é uma apologia disfarçada ao crime.


São culpados, sim. São responsáveis, sim, e, se tiverem o bom senso de dar um passo atrás e concatenar a situação, analisando friamente, vão perceber que são culpados, sim. Talvez os maiores culpados...


Há de se trabalhar a base da famílias, não só no próprio ambiente familiar. Mas também nas escolas, especialmente as do ensino básico, que estão trabalhando a formação do cidadão, desde pequeno. Então, teremos um mundo mais justo, dinamizado pelo conhecimento e valorizado pelo cultivo da moral e dos bons costumes.