Conhecer a Vicinal do Cacau é estar em contato com famílias humildes, mas bem integradas ao trabalho. São famílias como a do próprio Brabo, um dos precursores da ocupação da área. Ele nos recebeu embaixo do jambeiro que ornamenta a frente da residência. Ao lado, a oficina, onde ele faz os pequenos reparos que mantêm a caminhonete em condições de dar o apoio que sempre moldou sua própria sua identidade. “Aqui, nós vivemos
É também na Vicinal do Cacau que conhecemos João Costa e dona Maria da Conceição Sousa. Ele é plantador de cacau, piscicultor e comerciante. Ela é granjeira; conseguiu um financiamento do Banco da Amazônia e montou sua pequena granja de galinhas caipiras. “Aqui, nós vendemos os frangos abatidos, prontos pro consumo. Nós estamos caminhando para a certificação”, comemora a dona-de-casa. João Costa, o marido, é otimista por natureza. Ele é entusiasta da produção na Vicinal do Cacau. A plantação de cinco mil pés garante renda para a família desde que começou a produzir, um ano e meio depois do início do plantio. “Nós vendemos
Os subprodutos do cacau são outro adicional à economia na Vicinal. Bombons de chocolate, licores, doces, compotas, geléias e até o mel do cacau associado a outras plantas, atuando com propriedades medicinais. Entre as produtoras, estão Maria Senhora e Maria Gomes, também conhecida como ‘Maria do Doce’. Durante o Festival, esta produção esteve à mostra, chamando a atenção de quem participou da festa. Foi a segunda versão da maior vitrine da produção na Vicinal do Cacau, onde, além da lavoura cacaueira, estão outros projetos de produção, como a piscicultura, o extrativismo e outras plantações, como a mandioca, feijão, milho e amendoim. Na visão de quem conhece esse potencial, a Vicinal do Cacau é um exemplo de abnegação, trabalho e vontade de crescer produzindo.
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