terça-feira, 13 de agosto de 2013

Versão de indígena assassino não convence polícia

Sem defesa, Israel foi morto com profunda facada no peito
A versão apresentada pelo indígena e ex-fugitivo do Centro de Recuperação de Itaituba (CRI) Raulison Paigõ Mundurukú, 19, na tentativa de justificar o assassinato do jovem Israel Monteiro da Silva, 27, crime ocorrido na noite de sexta-feira (09) na cidade de Jacareacanga,não convenceu a polícia e ele (raulison) já está novamente sob custódia do Sistema Penal do Estado. Israel foi atingido por uma violenta facada à altura do peito esquerdo e morreu no local. O rapaz não teve chance de defesa. Segundo relatou Raulison Paigõ, Israel o teria ameaçado. Porém, a polícia levou em conta o fato de o assassino ter contado com a ajuda dos indivíduos: Valdez Moraes Lobato e Daniel Saw Mundurukú, além de um terceiro de 15 anos de idade, que teve o nome preservado. Os comparsas agarraram a vítima e a imobilizaram, enquanto o assassino aplicava a violenta facada.
Raulison aplicou a facada na vítima...
...que foi imobilizada pelos três comparsas
Raulison foi preso ainda no sábado (10) e recambiado para Itaituba sob proteção policial, uma vez que a vítima, Israel Monteiro, era tido como um jovem sociável e benquisto na cidade e havia uma grave manifestação de revolta; um desejo de vingança por parte de alguns comerciários de Jacareacanga. No domingo, Raulison concedeu entrevista à reportagem do programa Focaliando (TV Tapajoara/SBT), quando, friamente, confessou a autoria do assassinato. Ele disse que vinha sendo ameaçado pela vítima e, em dado momento, teria sofrido tentativa de agressão. “Nós ‘tava’ bebendo. Depois, quando ele saiu, nós fomos atrás e eu dei a facada nele. Não queria matar, só ‘dar um susto’ (...) Estou arrependido”, resumiu o indígena.

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