![]() |
Ana Cláudia negou estar com nove meses de grávida |
![]() |
Ana Cláudia e Daniel já sob custódia da polícia |
Ana Clara disse que
estava grávida de quatro meses, mas isso só será confirmado através de laudo da
perícia. Ela também confessou que a criança ainda estava viva quando foi
enterrada. Mas Ana Clara não fez tudo sozinha. Antes de passar pelo aborto, a
jovem contou que consumia drogas no quarto de um motel acompanhada de um homem,
que ela disse se chamar “Daniel”. A polícia foi a três lugares, antes de localizar
o suspeito. Primeiro, na 28ª Rua, bairro São Tomé. Em seguida, na 15ª, no mesmo
bairro, onde a polícia foi informada de que o homem, identificado como Daniel dos Santos Pereira, 29, estaria na casa dele, no
residencial Viva Itaituba. Mais uma investida, desta vez com sucesso. Daniel já
estava dormindo quando foi “visitado” pela polícia. O suspeito tentou
argumentar, mas foi reconhecido e incriminado pela mulher, que já estava
detida. “Daniel” recebeu voz de prisão e foi conduzido para a viatura para ser
apresentado ao plantão da Seccional de Polícia. Ele foi apontado como a pessoa
que enterrou a criança. Depois de efetuadas
as prisões, o subtenente Antonio Dutra, que comandava o grupo de policiais voltou a conversar
com a reportagem, e confessou que, apesar de três décadas como policial, poucas
vezes acompanhou um caso tão chocante.
Em Tempo - A polícia informou, ainda, que o casal já estaria fora da condição de
flagrante, mas que pode ser pedida a custódia preventiva como medida cautelar.
Também será aguardado o laudo do IML, para saber exatamente o período de
gravidez e as condições clínicas em que a criança estava ao nascer. Só então
será possível fazer a devida tipificação penal, que pode incluir homicídio,
infanticídio ou ocultação de cadáver.