O Instituto de Metrologia do Pará (Imetropará) reprovou 13 amostras de açúcar de dez marcas diferentes, por estarem com diferença entre o peso indicado na embalagem e o verificado no Laboratório de Pré-Medidos. Em um pacote de dois quilos, a diferença chegou a 39 gramas para menos. No pacote de um quilo, a maior diferença encontrada foi de 18 gramas a menos.
As coletas foram feitas no mês de maio, nos municípios de Belém, Pacajá, Dom Eliseu, Castanhal, São Miguel do Guamá, Altamira e Paragominas. "O Imetropará segue seu trabalho não só de interiorização das ações, mas também de verificar os produtos pré-medidos que são essenciais aos consumidor. Recentemente, por exemplo, foram reprovadas 14 marcas de feijão que estavam com o peso abaixo do indicado na embalagem", disse o presidente do instituto, Luiziel Guedes.
As empresas foram notificadas, e a multa varia de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, de acordo com critérios definidos pelo Inmetro. Em abril, o Imetropará reprovou onze de 14 marcas de arroz coletadas em cinco municípios. Em caso de dúvida, o consumidor pode ligar para a Ouvidoria do Imetropará no número 0800-280-1919. (Agência Pará)
quinta-feira, 27 de junho de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Interdição da BR-163 em Caracol já dura mais de 24 horas
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Manifestação começou na madrugada e cresceu muito decorrer do dia |
A manifestação de protesto acontece, simultaneamente, também nos municípios de São Félix do Xingú, Altamira e Santarém. Os manifestantes criticam o governo Federal, afirmando que as ações de governo, para esta parte do Pará, acontecem mais em caráter repressivo. Eles exigem uma audiência com algum representante do governo, e para tanto já montaram uma comissão que está pronta para se deslocar aonde for necessário, para que a audiência aconteça. Na pauta de reivindicações, estão incluídas as exigências: regularização fundiária e legalização de atividades econômicas como a garimpagem e a exploração madeireira.
O sindicalista Edilson Clemente, que integra a comissão de combate à violência no campo, diz que o governo se preocupa em agilizar as ações que são do seu interesse, enquanto que o lado social fica esquecido. Clemente enfatiza, ainda, que centenas de famílias instaladas ao longo da rodovia na década de 70 já abandonaram suas propriedades e foram embora, enquanto outras resistem sem nunca poderem contar com a atenção do governo.
Como parte do que foi utilizado para interditar a rodovia, o que sobrou de um trator incendiado simboliza uma das ações, que, segundo os manifestantes, foi desenvolvida pelo Ibama, quando a máquina, de propriedade de um produtor rural, foi incendiada. Os argumentos apresentados pelos líderes do movimento são fortes. Ele garantem que estão recebendo apoio dos manifestantes de outros estados, que defendem outras propostas. A manifestação, segundo eles, vai permanecer até que haja um canal de negociação com o governo. Eles querem que as ações de fiscalização do Ibama sejam revistas; que o Ministério dos Transportes agilize a conclusão das obras de construção da rodovia E que o Incra retome os processos de regularização fundiária. A agricultura Silvanira Teixeira, que mora na comunidade de Cachoeira da Serra, diz que espera há vários anos pela colocação de 450 famílias em um assentamento que está desocupado.
A interdição, segundo a coordenação do protesto, é por tempo indeterminado. Por enquanto, a passagem pela rodovia só é liberada para ambulância ou em caso de extrema emergência. Os manifestantes ainda avaliam se vão cumprir a lei, que determina que este tipo de manifestação não pode durar vinte e quatro horas seguidas. Por enquanto, nada ficou decidido.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Minha Casa Minha Vida: Diretoria de Habitação exclui falsos mutuários e assina novos contratos
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Fátima Rosa: "Falsos mutuários serão excluídos" |
O sorteio das unidades do residencial Viva Itaituba, do programa Minha Casa Minha Vida, aconteceu em dezembro do ano passado, mas a entrega das casas foi acontecendo gradativamente, conforme a avaliação de cada processo. Essa avaliação também serviu para revisar os dados cadastrais das famílias e apurar suspeitas de irregularidades, que surgiram em 130 processos. “Desses 130 que ainda estão sendo investigados, 57 já foram comprovados que estavam com algum tipo de incompatibilidade com as regras do programa, e as famílias que não haviam sido contempladas e que estavam na fila de espera, foram chamadas pela Diretoria de Habitação da Semdas para receberam as casas em substituição a quem foi excluído”, disse a diretora de Habitação da Semdas, Fátima Rosa.
A assinatura dos contratos aconteceu na manhã de hoje e foi o fechamento da reavaliação dos processos que estavam sob suspeita. Os outros 73 também poderão ser excluídos, já que os titulares não compareceram à convocaram, desistiram ou se mostraram incompatíveis. Os motivos da exclusão foi definido com visitas técnicas feitas aos inscritos, ocasião em que foi descoberto que muitos deles tinham residência própria e outros prestaram informações falsas. Essa é uma demonstração de que, à medida em que o tempo vai passando, as equipes que reavaliam os dados cadastrais das famílias estão cada vez mais criteriosas, e, a qualquer momento, uma ou outra família poderá perder a sua unidade, caso seja comprovado algum tipo de irregularidade. “A equipe está preparada e, a partir desta ação, já alertamos a quem estiver pretendendo prestar informações falsas, que desista, porque estaremos atentos a isso e vamos excluir quem usar de má fé", preveniu Fátima Rosa.
Recolhida ao CRI mulher que ajudou a matar marido
Casal aparentava tranquilidade, mas vivia em frequentes conflitos |
Conduzido à Seccional de Polícia de Itaituba, Sérgio foi ouvido pelo escrivão Raimundo Carvalho Neto, na presença do delegado José Dias Bezerra, que presidiu o inquérito. Ele contou que o cunhado o estava convidando para beber, mas ele (Sérgio) recusava, ao que, segundo relatou o acusado, Francisco teria se exaltado e tentado agredi-lo. “Eu não queria beber, mas ele insistia. Eu recusei e ele tentou me bater. Eu até corri, mas ele foi atrás de mim. Eu peguei a faca e ‘furei’ ele”, resumiu o assassino. Por outro lado, testemunhas do assassinato afirmaram que Sérgio contou com o apoio da irmã, esposa de Francisco, para matar o cunhado. “Há informações contidas no depoimento das testemunhas que dão conta de que essa mulher usou uma faca-de-serra para furar o próprio marido. Ou seja, ela não é co-autora, é homicida também, e o agravante é que a vítima era marido dela e o casal, inclusive, já concebido uma filha”, disse o escrivão.
Menos de dois meses depois do assassinato de Francisco da Silva Ferreira, por intermédio de mandado de prisão preventiva, a mulher foi localizada em Itaituba. Celma da Conceição Rodrigues recebeu voz de prisão e foi conduzida, direto, para o Centro de Recuperação de Itaituba (CRI), onde permanece aguardando julgamento, junto com o irmão.
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