quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Professores do IFPA de Itaituba realizam projeto sócio-ambiental para recompor área degradada

PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ DESENVOLVEM MAIS UMA ETAPA DE UM PROJETO SÓCIO-AMBIENTAL QUE TEM O OBJETIVO DE RECOMPOR UMA ÁREA AGREDIDA NO BAIRRO MARIA MAGDALENA. O PROJETO CONTA COM O APOIO DO SENAR, DA COMUNIDADE E ALUNOS DA INSTITUIÇÃO >>> O grupo de alunos do Instituto Federal de Educação , Ciência e Tecnologia (IFPA), de Itaituba, veio participar hoje de uma atividade diferente. Desta vez, é fora da sala de aula. O ambiente é uma encosta localizada no bairro Maria Magdalena, uma área agredida severamente pela falta de conscientização. Toneladas de lixo foram depositadas neste local, e a natureza acabou sentindo os impactos. A área deveria ser de proteção permanente, já que abriga uma nascente, que vai desaguar no rio Piracanã. Mas ninguém atentou para esse detalhe, até que o morador Ivanildo Moraes, o “Delegado”, que também integra a diretoria do IFPA, se juntou ao professor Júlio Nascimento e sua equipe e ficou decidido que a área seria incluída em um projeto de educação sócio-ambiental, que vai muito além da sala de aula.
Pelo menos noventa alunos do IFPA participam do projeto, que tem por objetivo recompor a área que foi agredida durante muito tempo. Na comunidade, que fica na periferia de Itaituba, a idéia é aumentar o nível de consciência sócio-ambiental. O projeto é desenvolvido com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

O grupo é formado por futuros tecnólogos em saneamento e edificações. São alunos do ensino médio integrado e superior, que encontraram, nessa atividade, uma autêntica aula prática. Muitos deles ainda não tiveram esse mesmo contato, e acabaram tomando gosto pelas ações de construir contenções, limpar a área para descobrir as nascentes e plantar árvores. A aluna Alda Patrícia segue as orientações dos professores e planta uma muda de açaí. A aluna já veio preparada, inclusive sabendo da importância deste gesto.

Para que não haja rejeição e as mudas consigam se adaptar com facilidade, foram trazidas essências florestais nativas da Amazônia, como açaí, mogno e andiroba. Todas foram produzidas pelos próprios alunos, que foram preparados pelo Senar, em uma outra etapa do projeto. A jovem Irivane Almeida, aluna do curso de edificações, diz que já plantou árvores em outras ocasiões. Mas aqui, independente de poder ganhar alguns pontos na disciplina, ela faz por prazer, e a jovem diz que vê muita nobreza nesta ação.

Durante a atividade, os professores vão orientando e, ao mesmo tempo, ajudando. Eles também se preocupam com os resultados do projeto, que foi iniciado em outubro e integra uma série de ações. Nesta atividade, a previsão é que logo a nascente volte a contribuir com o rio Piracanã, e que a natureza reaja, com uma mãozinha do homem.




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