Um pequeno número de internos do Centro de Recuperação de Itaituba que foram beneficiados com indulto da Páscoa não retornaram. A partir da comunicação oficial, o grupo passa a ser considerado fugitivo de justiça.
Com base na Lei de Execuções Penais, a Justiça concede aos interior que cumprem pena nas penitenciárias e centros de recuperação cinco saídas temporárias por ano: a primeira delas é na Páscoa. Depois, vem o Dia das Mães, Festejos de Santana, Dia dos Pais e festas de fim de ano. Cada saída dura cinco dias, sendo que o interno precisa retornar no dia previsto, sob pena de sofrer regressão do regime semi-aberto para o fechado.
Segundo o diretor do Centro de Recuperação de Itaituba (CRI), Márcio Ferreira, por via de regra, para ser beneficiado, o preso precisa estar no regime semi-aberto e ter bom comportamento. Primeiramente ele passa por uma triagem e, em seguida, recebe a liberdade provisória.
No último período que antecedeu a Páscoa, trinta e um internos do Centro de Recuperação de Itaituba receberam a liberdade provisória. Desse total, três não retornaram. Um deles, este rapaz de 27 anos, que cumpre pena por assalto, foi recapturado pela polícia depois de ter cometido um novo crime. Ele é acusado de ter abordado uma adolescente de 15 anos e levado o celular da menor. Vítor da Silva Macedo foi dominado por populares, que acionaram a guarnição do cabo Nunes, da PM, que o conduziu à Seccional de Polícia, onde ele foi autuado por assalto.
Mas o diretor da casa penal diz que o número de presos que não retornou está bem abaixo do que era há alguns anos, o que significa que essa tentativa de ressocialização pode estar rendendo bons resultados.
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