quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Cara de madeira!!!

A notícia foi publicada, na quinta-feira (25), no site www.notapajos.com, e serve como alerta para eleitores paraenses, especialmente na região do Xingú!

Leiam e analisem...

Candidatos prometem legalizar terra no Pará

Legalizar a posse das propriedades rurais em São Félix do Xingu (PA), que tem 84 mil km2, ou 55 vezes o tamanho da cidade de São Paulo, é a principal promessa na campanha do município. Por enquanto, o maior rebanho bovino da Amazônia, concentrado em São Félix do Xingu, pasta em fazendas sem regularização fundiária.

A operação Boi Pirata, na qual o governo apreendeu cabeças de gado na região, também está entre os assuntos da eleição. Sobram críticas ao ministro Carlos Minc (Meio Ambiente), que lançou a operação em resposta ao aumento do desmatamento na Amazônia.

A apreensão de cerca de 3.000 bois na estação ecológica da Terra do Meio é tema dos candidatos porque parte dessa reserva está no município.

Candidato à reeleição, o prefeito Denimar Rodrigues (PR), 48, diz que o município tem 6.400 propriedades rurais quase todas irregulares. Em campanha, ele afirma que a prioridade é legalizar as terras.

No fim de 2007, o presidente Lula determinou o recadastramento de fazendas na Amazônia. Sem o cadastramento, os donos da terra perdem o CCIR, o certificado dos imóveis, e não podem tomar nem empréstimos em bancos. É o que ocorre em São Félix do Xingu.

Principal adversário de Denimar, dono de um patrimônio de R$ 24,3 milhões, o pecuarista Antonio Paulino da Silva, 65, o Antonio Levino (PTB), diz que o município tem "sido penalizados pelos órgãos governamentais". Ele chegou ao município há 20 anos, na época em que, segundo ele, a cidade tinha nos açougues apenas carne de caça de animais silvestres.

Levino foi prefeito de 1997 a 2004. O rebanho bovino cresceu de 37.962 cabeças em 1991 para 1.596.411 em 2006, segundo o IBGE. Denimar e Levino dizem que o rebanho já passou de 2 milhões de bovinos.

No rio Xingu, que corta o município, o movimento é de balsas-boiadeiras que transportam até 120 cabeças de gado de uma margem a outra ao custo de R$ 200 uma viagem de 45 minutos.

Incrível! Como podem alguns candidatos serem tão pretensiosos, a ponto de prometer a legalilzação de terras ocupadas no Pará? Aí, insultar a inteligência do povo... Mas também é fazer uso de uma prerrogativa legal, que deixa espaço para qualquer pessoa mentir sobre o que quiser, quando, onde e a quem quiser!

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