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Foto: Ilustração |
A Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe) realizou na tarde desta quarta feira (14) a prisão de cinco envolvidos em uma fraude que visava a obtenção de créditos de projetos de manejo florestal do empreendimento Rancho Alegre 2, localizado no município de Altamira.
Os créditos eram emitidos pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema). A quadrilha teve como alvo quarenta metros cúbicos de madeira, avaliados em R$ 10 milhões de reais.
O ‘cabeça’ do esquema era o funcionário da Secretaria Hamilton Lacerda Leitão. Ele teve ajuda de dois beneficiários para burlar o sistema operacional e conseguir a senha que disponibilizava os créditos de manejo. Eduardo de Souza Oliveira trabalhava no setor de protocolo e já tinha passagem pela polícia por homicídio, mas foi reintegrado a sociedade através do projeto Fábrica Esperança. O outro acusado, quando foi identificado pela polícia, havia falecido em um acidente de moto.
O caso já estava sendo investigado há 7 meses por uma equipe coordenada pelo delegado Rogério Moraes. O empresário Menandro Freire, que responde em liberdade pelo crime de fraude no Ibama, está entre os envolvidos.
Menandro recebeu créditos de manejo florestal de Hamilton e utilizou-os na compra de uma empresa chamada Manupauba com o intuito de despistar a polícia. A empresa pertencia ao empresário de Paragominas Bráz Cuzuol Reis, que é acusado de falsificar os documentos de venda da empresa para uma outra empresária identificada como Socorro.
De acordo com o delegado Rogério Moraes, durante a prisão de Bráz, a polícia chegou a mais um acusado, Marcelo Coqueiro, identificado como procurador de Bráz.
“As prisões começaram a ser efetuadas desde a última quinta-feira. Eduardo, Hamilton e Menandro foram presos em Belém. O Bráz foi capturado em Paragominas e Marcelo no município de Breves”, explicou o delegado Rogério Moraes. (Luana Taveira/DOL com informações do repórter Robério Vieira/RBA TV)
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