quinta-feira, 27 de maio de 2010

Engraçado...

Tempos atrás, eu imaginava que tudo o que acontecia na vida poderia ser decidido assim, num estalinho de nada, por nós mesmos. Que eu poderia me programar, e ficar sabendo exatamente o que iria acontecer, por exemplo, na manhã, na tarde do dia seguinte. Eu acreditava que aquele programa de final de semana, que estávamos, os amigos e eu, organizando há dois dias, iria acontecer dois dias depois, sem nenhum problema. Não haveriam intempéries; o tempo estaria perfeito, já que eu havia decidido isso.

Me enganei, claro!


Fui apanhado de surpresa, numa tarde dessas, com um telefonema. Não gostaria de tê-lo recebido. Não gostaria de ter atendido àquele telefone. Não gostaria que a pessoa, do outro lado da linha, tivesse ligado. Mas tinha que ser... e não fui eu quem decidiu!


‘Tio, vai ao hospital, não deixa a Socorro (minha irmã) sozinha’...

‘O que aconteceu? Algum problema?’

‘A Mãe Lô, tio’...

‘O que houve com ela?’

‘O que houve foi que Deus levou ela... a Mãe Lô morreu, tio’...


Eu não decidi isso. Claro que já havia caído na real há muito tempo. Eu não tinha esse poder... E lamentei, naquele momento, não ter esse poder... Minha mãe não teria morrido, eu não deixaria.


Então, percebi que, se nosso destino está traçado, não foi decisão nossa. Se os acontecimentos se sucedem por uma regra natural, que implica que ‘cada ação é resultado de ação anterior, de superior, inferior ou igual intensidade’...

É coisa de Deus! E isso ninguém pode mudar. Então, que tenhamos a sabedoria de aprender mais e mais com essas pequenas tempestades da vivência. E que enfrentemos o mundo com um sorriso... por mais difícil que seja! Não vai fazer mal nenhum... Afinal, Ele nos deu poder, sim... Poderes ilimitados do ponto de vista da natureza. Mas poderes que precisam ser usados com sabedoria, para que não nos consideremos altos demais... nem baixos em demasia! Portanto, nada mais certo do que entendermos que não estamos aqui por acaso...


Siga em frente!

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