quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Pena de Morte, sim... mas com responsabilidade!

Des Marco Antônio Barbosa Leal defende
pena de morte no Brasil
Extraída do site www.oquintopoder.com.br, as frases a seguir espelham o desejo de uma grande parcela dos brasileiros em que se combata, de igual para igual, o avanço inexorável da criminalidade. Sim, claro. De igual para igual mesmo. Se bandido vive matando cidadãos inocentes, pena de morte neles. Mas para crimes hediondos, claro. Para crimes considerados bárbaros, cruéis... A pena de morte é uma proposta polêmica, mas tem lá seus fundamentos. Por outro lado, é importante que analisemos a questão com muito cuidado, poderando todos os pontos importantes e influentes, para que não joguemos na prática mais uma lei que nada mais fará do que favorecer uns e punir grave e sumariamente outros. Há de se considerar que já houve casos em que brasileiros inocentes passaram anos na cadeia, até que, finalmente, tiveram sua inocência provada e ganharam a liberdade. Tecnicamente, claro. Porque permaneceram presos, alijados de seus direitos, discriminados por uma sociedade que, por muitas vezes, é bem mais cruel do que imaginamos.

É importante lembrar, ainda, que a pena de morte é o castigo mais enérgico e eficaz que um governo pode lançar mão, em sua luta contra o crime, para a conservação da ordem e a defesa da sociedade, sempre e quando sua aplicação seja rápida e infalível. Lembrando sempre que o próprio apetite reto do fim pressupõe sua reta apreensão, a qual depende da razão.

Vejamos a pré-matéria:


"É digna de apoio a manifestação do desembargador Marco Antônio Barbosa Leal, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, relativa à pena de morte e à redução da maioridade penal. Com coragem, enfrenta preconceitos dos que se representam como os politicamente corretos, encarnações do enfim definitivo e verdadeiro conceito de direitos humanos. Em seus dogmas, terminaram se esquecendo do homem, das vítimas, dos mortos, dos mutilados em mãos daqueles que são apresentados como carentes de responsabilidade, como se suas ações tivessem sido dirigidas por alguma potência mágica".


Ah, mas os tais defensores dos direitos humanos não admitem ser possível para um país como o Brasil introduzir leis tão rigorosas e "cruéis"... "Cruéis"?! Claro, cruéis... na opinião deles, que estão com sua segurança garantida, através dos condomínios de luxo rodeados de seguranças. E nós, como ficamos? Até que ponto deveremos nos expor a situações constrangedoras, humilhantes e degradantes perante bandidos da pior espécie, dominadores do sistema? É, porque, na prática, o banditismo está dominando o sistema. Basta analisar pela expressiva quantidade de liberações através de indultos diversos que são concedidos a bandidos presos. E uma grande parte deles não volta. Ainda se só não voltasse, tudo bem. "Vai pra o diabo que te carregue". Mas os que não voltam também costumam delinquir... Então, quando nós, reles mortais, deveríamos estar nos preparando para passarmos datas comemorativas em família, temos que nos preocupar em reforçar a segurança de portas e janelas, soltar cachorros e ligar cercas elétricas e portões eletrônicos... Algo a retrucar? Nada mais a dizer...